REFRESCO DE TAMARINDO

Sócio de Edimilson, num bar em Várzea Alegre, compraram uma geladeira à gás para vender gelado e refresco. Como não tinha ainda picolé, sorvetes, etc, o principal produto era refresco de Tamarindo gelado.
Na fabricação colocavam o sumo em tonel para fermentar a noite toda. Chega borbulhava.
Em uma festa de Agosto, depois da salva, chega no bar Gustavo(vendedor de seguro), como de costume bêbado e chato, pedindo para se lavar.
Incontinente o encaminha para os fundos do bar. Gustavo acha logo o tonel de fermentação, onde mergulha o rosto suado.
Otacílio e Edmilson, já no balcão esperam o cambaleante Gustavo retornar apressado e gritando alto - “Estou cego, estou cego”.
Que nada, era apenas o efeito do Tamarindo. Fizeram no pagar todo o tonel, pois teria estragado com o banho.
Era também lorota, pois logo em seguida engarrafaram todo o conteúdo e venderam apressado.
A tardinha viram deliciados, passar, acompanhando a procissão, um Gustavo com os cabelos espetados, o rosto com manchas avermelhadas e olhar espantado, DE QUEM NÃO SE DEU BEM COM REFRESCO DE TAMARINDO.

<< Anterior
Página n.º 7