SEIS POR MEIA DÚZIA
Em outubro de 1981, na cidade de Cariús, interior do Ceará, o
então deputado Otacílio Correia como de praxe, fazia sua peregrinação
política.
Pois bem, a viagem de ida transcorreu com tranqüilidade. A intenção
do nosso protagonista era de passar apenas o dia naquela cidade, fazer o comício
já agendado e a tardinha retornar para Fortaleza.
O evento foi coroado de êxito. Os eleitores diziam-se fiéis. Apesar
de ainda faltar pouco mais de 30 dias para as eleições, o clima
era de festa e a garantia de vitória era visível.
Eis que na saída para Fortaleza, o motorista comunicou uma pane mecânica
no veículo. A coisa parecia ser grave a ponto de ter que pernoitar em
Cariús e somente no dia seguinte, após uma avaliação
mais criteriosa, a viagem poderia ser feita com segurança.
A casa do Sr. Augusto estava completamente lotada. Repleta de parentes, aderentes
e eleitores. Mesmo assim, Otacílio Correia teve tratamento especial.
Foi muito bem acomodado num quarto onde havia apenas uma criança de 2
anos, que era filha do Sr. Augusto.
Passada a noite, já eram 5 da manhã quando veio a inevitável
vontade de mijar. O problema agravou-se quando Otacílio levantou-se
da rede em direção ao único banheiro da residência.
Estava nas últimas e o banheiro ocupado. Também pudera, pois havia
muita gente pernoitando pelo menos 8 famílias.
Otacílio voltou desconsolado e impaciente para o quarto. Como de hábito,
teve uma idéia supimpa: retiraria a criança da rede, colocaria
na rede dele, faria xixi na rede da menina e depois a devolveria para sua origem.
Essa atitude iria isentá-lo de culpa, pois todos inevitavelmente iriam
saber que teria sido a menina a autora do xixi no chão. E assim foi feito,
Otacílio descarregou toda a bexiga na rede de origem só que no
momento da devolução, quando Otacílio foi apanhar a menina
na sua rede, estava toda cagada.
NÃO TEVE SAÍDA!!
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